sábado, 29 de dezembro de 2012

Mega-Sena - A Fraude

O ganhador da mega-sena desta semana, que fez a aposta em Brasília e retirou seus R$ 14,1 milhões em São José do Rio Preto (SP), fez ressurgir antigas suspeitas de cartas marcadas, lavagem de dinheiro etc. As suspeitas jamais foram confirmadas, mas Caixa intriga com sua luta para preservar a proibição de identificar o sortudo “por razões de segurança”. O Brasil é o único que adota a proibição: esta semana, o governo britânico mostrou o casal que levou R$ 470 milhões na loteria.

Forças ocultas

Quem propôs lei obrigando a divulgação do ganhador de loteria, como o ex-senador Gerson Camata (PMDB-ES), acabou obrigado a desistir.

Muito esquisito

O ex-senador capixaba acha que tem algo de esquisito na proibição de divulgar vencedor de loterias: “Sofri muita pressão”, lembra ele.

Muito curioso

O projeto de Camata previa que o apostador apenas informasse o CPF. A Caixa se opôs, claro. “O único argumento era a segurança”, conta.

Lorota

A alegação de “segurança” para esconder o ganhador de loterias é curiosa: afinal, o novo milionário não teria dificuldades de custeá-la. (Claudio Humberto)

Comentário: a pressão sofrida pelo então senador Gerson Camata para retirar seu projeto de transparência no jogo federal aumenta a suspeita de fraude nos jogos da Loteria.

A falta de coragem para que outros parlamentares coloquem a questão da obrigatoriedade da divulgação do nome do ganhador é quase uma confissão de cumplicidade com a banca do jogo.

A lavagem de dinheiro é um desdobramento desse "sigilo", ainda que o Coaf tenha apertado o cerco sobre "felizardos" que ganharam dezenas de prêmios em sequência.

Seria "natural" que o Congresso tivesse interesse em liderar uma operação contra a exploração da boa fé da população.

A não divulgação dos nomes dos "sortudos" reforça a suspeita de práticas criminosas, para além da lavagem de dinheiro.

Estranhamente, o funcionamento da Loteria nunca foi objeto de uma ampla investigação séria no país, mesmo depois da revelação de que só um deputado ganhou mais de 200 vezes na Loteria.

Veja o vídeo esclarecedor do canal do otário. deixe sua opinião sobre o assunto. 

A política de concessões dos aeroportos proposta pelo governo é um avanço real?

A concessão dos aeroportos do Galeão (RJ) e Confins (MG) ao setor privado foi anunciada pelo governo em 20 de dezembro. Um ponto controverso do projeto é a criação da Infraero Serviços, que atuará em parceria com o operadores internacionais e que prestará serviços especializados. Para o economista Rodrigo Constantino a fundação da nova estatal é totalmente desnecessária. Ele lembra que em vários países do mundo os aeroportos administrados pelo setor privado funcionam de forma mais eficiente do que os do Brasil. “O ideal mesmo seria privatizar logo a Infraero toda de uma vez. Não faz sentido ter um Estado empresário”, afirma.

Assim como Constantino, o economista Raul Velloso questiona o criação da Infraero Serviços. “Criar mais uma empresa se afigura um despropósito. Já não existe uma, que inclusive não funciona bem? Por que criar outra? Talvez para dar uma satisfação às facções descontentes com o rumo desse processo? O problema é que no final tudo bate no bolso do contribuinte, sem garantia de melhoria do serviço”, critica.

A principal exigência feita aos candidatos a novos gestores dos terminais é que eles tenham experiência mínima de 35 milhões de passageiros por ano. Além disso, os acionistas majoritários dos consórcios que arremataram os três primeiros terminais leiloados (Brasília, Viracopos e Guarulhos) não poderão disputar esses terminais.

“Ter experiência em operação de aeroportos de grande porte ajuda, sem dúvida. Mas não acho isso fundamental. Mais importante é garantir um arcabouço regulatório simples e estimular a concorrência”, opina. Constantino acredita que a própria busca pelo lucro levará as empresas na direção de melhores atendimentos ao público.

Para Velloso é fundamental que as empresas apresentem um plano de negócios antes da realização dos leilões. O edital das licitações deve ser divido em três fases a primeira é a pré-qualificação, a segunda é a proposta técnica e a terceira é o plano de negócios, em que os proponentes explicam como vão por em prática aquilo que o governo especificou como missão no respectivo edital.

A privatização dos aeroportos está sendo feita através do sistema de consórcios, com a administração compartilhada por mais de uma empresa. O aeroporto de Guarulhos, por exemplo, será administrado pelo consórcio Invepar: formado pelos três maiores fundos de pensão do país – Previ, Petros e Funcef – e a construtora OAS, e administradores de rodovias como a Raposo Tavares e Rio-Teresópolis e da Linha Amarela, no Rio de Janeiro, com participação de 90%, e operadora Airport Company South Africa, com 10%.

Velloso explica que o sistema de consórcios é uma prática comum no setor privado, mas alerta que a parceria não é garantia  da qualidade dos serviços. “Isso não garante muita coisa, especialmente quando se juntam empresas à Infraero”.

“Os fundos de pensão poderiam entrar como acionistas minoritários, mas não acho que deveriam ser controladores. Isso seria uma “privatização” estranha, transferindo o controle do Estado para entidades estatais”, diz Constantino. Ele ressalta que o mais relevante é limitar bastante o financiamento do BNDES a fim de evitar distorções.

O que você acha de mais uma empresa de transporte aéreo? Deixe sua opinião. Aqui sua opinião faz toda a diferença 

Fonte: Imil

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

É o consumo, estúpido.


- A presidente Dilma Rousseff termina o ano com aprovação entre ótimo e bom em 62%, de acordo com pesquisa Datafolha publicada no último domingo. Para o Ibope, em sondagem divulgada na semana passada, chega a 78% o índice de brasileiros que aprovam o jeito de Dilma de governar.

- Os números revelam algumas aparentes contradições. Por exemplo, segundo o Datafolha, chega a 52% o índice de brasileiros que consideram a política federal para saúde ruim ou péssima. Já 62% desaprovam a área de segurança pública. Os escândalos de corrupção explodem quase semanalmente. A impressão é a de que um governo muito bem avaliado, quando destrinchado, está péssimo em cada um de seus setores. De fato, pode ser isso.

- Na educação, o Brasil fica em 88º lugar no ranking da Unesco de 127 Países. No IDH, patinamos na 84ª colocação entre 187 Países.

- A paralisação do PIB é evidente. Devemos crescer apenas 1% este ano, o pior País da América Latina com exceção do Paraguai. Entre os Brics, o lanterna.
• Com os maus números daqui, a Inglaterra voltou a ultrapassar o Brasil entre as maiores economias do mundo.

- Com relação à infraestrutura, a Confederação Nacional dos Transportes, em estudo divulgado no final de outubro, mostrou que a 29,3% das rodovias brasileiras estão em condições ruins ou péssimas: são mais de 28 mil quilômetros na precariedade. Apenas 37% da malha está em bom estado.

- Há o atraso de grandes obras como a ferrovia Transnordestina, a Norte-Sul, e a transposição do rio São Francisco, entre muitas outras. Os prazos já foram estourados e as novas previsões são consideradas fictícias.

- No caso da transposição, em particular, a previsão era para ser concluída em março de 2010 e o orçamento total de US$ 4,8 bilhões. Hoje, mais de dois anos e meio após o fim do cronograma, já foram gastos US$ 3,8 bilhões e apenas 40% da obra está pronta. Dos dezesseis lotes licitados, cinco contratos foram rescindidos. O orçamento pulou para R$ 8,2 bilhões.
• Segundo a equipe de orçamento do Democratas, em consulta ao Sistema Integrado de Administração Financeira (SIAFI), este ano o governo só liberou para a Transposição R$ 272 milhões dos R$ 1,35 bilhão autorizados (20,2%).

- No setor elétrico, os apagões se tornaram uma ameaça constante. O Brasil só não está em processo de racionamento porque a economia não tem crescido de maneira satisfatória.
• De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica, as interrupções de fornecimento crescem desde 2006. Nos últimos três anos, os registros ficaram bem acima do limite máximo admitido pelas regras de operação do setor.

- Com relação à Copa, a eficiência parecem ter se limitado à construção dos estádios. As obras da chamada mobilidade urbana, como linhas de metrô e novas avenidas mal saíram do papel. Corre o risco de o campeonato acabar sem que a população veja seu cotidiano melhorado pelo legado do Mundial.

- A carga tributária, não custa repetir, já está em 35% do PIB. Enquanto isso, o índice de investimentos fica em 18,7% enquanto o mínimo deveria ser de 25%.

- Entraves em outros setores como aeroportos, portos, armazéns, ferrovias, burocracia tornam o Brasil um dos piores para se investir no mundo. O mais recente levantamento sobre o tema, o “Doing Business 2013”, divulgado pelo Banco Mundial, coloca o Brasil na 130ª posição entre 185 economias se o critério for a abertura de negócios.
• Em outro ranking de competitividade organizado pela Confederação Nacional da Indústria, que compara 14 Países com economia parecida com a brasileira, ficamos em penúltimo lugar, à frente apenas da Argentina.

- Com tantos problemas sérios fica a questão: como pode o governo ser tão popular?

- Uma das respostas está, sem dúvida, nas taxas de desemprego, uma das mais baixas em todos os tempos, 5,3%, quase o equivalente ao pleno emprego.

- Os dados do consumo são também bastante impressionantes. Desde o início do governo Lula, brasileiros de todas as unidades da federação mais do que dobraram seu poder de compra. O índice preciso é de 113% em todo território nacional, segundo o IBGE. E essa ascensão tem superado crises internacionais e baixos números do PIB.

- Por exemplo, de acordo com o IBGE, apenas nos últimos 12 meses, o valor em compras feitas por brasileiros nas redes varejistas cresceu 7,6%. O índice continua em ritmo de crescimento chinês. No quesito mais sensível à popularidade, o bolso, o governo não tem deixado a crise chegar à população.

- O governo tem aproveitado toda a maré internacional direcionada à compra de produtos primários que temos costume de vender, como minério de ferro e soja, para arrecadar como nunca, aumentar orçamentos de transferência direta, subir o salário mínimo de maneira real, e distribuir crédito à população. Com tantos novos produtos em casa (supérfluos ou não), difícil considerar um governo ruim.

- Mesmo com as evidentes dificuldades estruturais e a inoperância do Estado, a elevação de renda permitiu ao Brasil ser o País onde houve mais avanços sociais entre 2006 e 2011, de acordo com estudo da Consultoria Internacional Boston Consulting Group.

- Mas, como se pode perceber, apesar dos avanços sociais, o governo tem deixado de lado as ações que podem fazer o Brasil andar com as próprias pernas, sem utilizar a conjuntura como muleta. Na linguagem popular, pode estar matando a galinha dos ovos de ouros ao manter uma ascensão social insustentável sem reformas. Conquistas não estruturais como a renda e o emprego podem acabar de um dia para outro e teremos um País com más condições para a economia se desenvolver sozinha.

O Brasil precisa superar seus principais entraves para garantir o desenvolvimento efetivo da população, sem depender de fenômenos que podem ser passageiros.


Feliz Ano Novo.

De repente, num instante fugaz, os fogos de artifício anunciam que o ano novo está presente e o ano velho ficou para trás.

De repente, num instante fugaz, as taças de champagne se cruzam e o vinho francês borbulhante anuncia que o ano velho se foi e ano novo chegou.

De repente, os olhos se cruzam, as mãos se entrelaçam e os seres humanos, num abraço caloroso, num so pensamento, exprimem um só desejo e uma só aspiração: PAZ E AMOR.

De repente, não importa a nação, não importa a língua, não importa a cor, não importa a origem, porque todos são humanos e Descendentes de um só Pai, os homens lembram-se apenas de um só verbo: amar. 

De repente, sem mágoa, sem rancor, sem ódio, os homens cantam uma só canção, um só hino, o hino da liberdade. 

De repente, os homens esquecem o passado, lembram-se do futuro venturoso, de como é bom viver. 

De repente, os homens lembram-se da maior dádiva que têm: a vida. 

De repente, tudo se transforma e chega o ano radiante de esperança, porque só o homem pode alterar os rumos da vida. 

De repente, o grito de alegria, pelo novo ano que aparece. 

FELIZ ANO NOVO! 
EQUIPE ESPAÇO LIVRE


terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Mudar a senha do root (Ubuntu)


Você, por acaso, deseja mudar a senha do root no Ubuntu, mas não sabe como? É simples. Abra o Terminal (Aplicações -> Acessórios -> Terminal) ou Ctrl+Alt+T e nele digite:

sudo passwd root

Então digite sua nova senha e em seguida redigite-a. Pronto. Sua senha do root foi mudado.