Mega-Sena - A Fraude
Forças ocultas
Quem propôs lei obrigando a divulgação do ganhador de loteria, como o ex-senador Gerson Camata (PMDB-ES), acabou obrigado a desistir.
Muito esquisito
O ex-senador capixaba acha que tem algo de esquisito na proibição de divulgar vencedor de loterias: “Sofri muita pressão”, lembra ele.
Muito curioso
O projeto de Camata previa que o apostador apenas informasse o CPF. A Caixa se opôs, claro. “O único argumento era a segurança”, conta.
Lorota
A alegação de “segurança” para esconder o ganhador de loterias é curiosa: afinal, o novo milionário não teria dificuldades de custeá-la. (Claudio Humberto)
Comentário: a pressão sofrida pelo então senador Gerson Camata para retirar seu projeto de transparência no jogo federal aumenta a suspeita de fraude nos jogos da Loteria.
A falta de coragem para que outros parlamentares coloquem a questão da obrigatoriedade da divulgação do nome do ganhador é quase uma confissão de cumplicidade com a banca do jogo.
A lavagem de dinheiro é um desdobramento desse "sigilo", ainda que o Coaf tenha apertado o cerco sobre "felizardos" que ganharam dezenas de prêmios em sequência.
Seria "natural" que o Congresso tivesse interesse em liderar uma operação contra a exploração da boa fé da população.
A não divulgação dos nomes dos "sortudos" reforça a suspeita de práticas criminosas, para além da lavagem de dinheiro.
Estranhamente, o funcionamento da Loteria nunca foi objeto de uma ampla investigação séria no país, mesmo depois da revelação de que só um deputado ganhou mais de 200 vezes na Loteria.
Veja o vídeo esclarecedor do canal do otário. deixe sua opinião sobre o assunto.