sexta-feira, 31 de agosto de 2012

STF condena mensaleiros por desvios!

O Supremo Tribunal Federal (STF) concluiu nesta quinta-feira (30) a votação do item 3 da denúncia da Procuradoria Geral da República com a condenação de cinco réus por desvios de verbas na Câmara dos Deputados e no Banco do Brasil. Foi o primeiro dos sete tópicos a serem analisados pelo tribunal durante o julgamento do processo do mensalão, iniciado no último dia 2.

Por maioria (nove votos a dois), a corte decidiu condenar o deputado federal João Paulo Cunha (PT-SP) por corrupção passiva (receber vantagem indevida) e peculato (desviar recursos na condição de servidor). A corte também condenou Cunha por lavagem de dinheiro por seis votos a quatro - a ministra Rosa Weber disse que analisará a acusação em momento posterior. O resultado parcial do primeiro tópico (item 3, desvio de recursos) foi proclamado nesta quinta pelo presidente da corte, ministro Carlos Ayres Britto. Até a proclamação definitiva do resultado do julgamento, que se dará ao término da votação de todos os itens, os ministros ainda podem mudar seu voto. As penas para os réus do processo do mensalão que vierem a ser condenados só serão conhecidas ao final do julgamento, segundo Ayres Britto.


O Supremo condenou ainda, por nove votos a dois, Marcos Valério, acusado de ser o operador do mensalão, e os sócios Ramon Hollerbach e Cristiano Paz nos crimes de corrupção ativa (oferecer vantagem indevida) e peculato por desvios na Câmara. Por unanimidade (11 votos a zero), a corte condenou também o grupo de Valério e o ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato por desvios no Banco do Brasil e absolveu o ex-ministro Luiz Gushiken da acusação de peculato. João Paulo Cunha foi acusado de receber R$ 50 mil no ano de 2003, quando era presidente da Câmara, para beneficiar a agência de Marcos Valério. Nove dos 11 ministros condenaram Cunha e o grupo de Valério: Cezar Peluso, Gilmar Mendes, Marco Aurélio Mello, Celso de Mello e Ayres Britto, que votaram nesta quarta, e Rosa Weber, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Joaquim Barbosa que já haviam apresentado sua posição.
A maioria dos ministros da corte, no entanto, inocentou João Paulo Cunha da segunda acusação de peculato pelo suposto desvio de R$ 252 mil de contrato com agência de Valério para contratação de assessor particular. Seis magistrados entenderam que não há provas do crime: Ricardo Lewandowski, Dias Toffoli, Rosa Weber, Cezar Peluso, Gilmar Mendes e Celso de Mello. Cinco dos ministros votaram pela condenação: Ayres Britto, Marco Aurélio, Barbosa, Fux e Cármen Lúcia.
Em relação ao crime de lavagem de dinheiro também contra Cunha, a maioria dos ministros (seis dos 11) votou pela condenação - Gilmar Mendes, Celso de Mello e Ayres Britto nesta quarta e Joaquim Barbosa, Luiz Fux e Cármen Lúcia. Outros quatro foram pela absolvição - Ricardo Lewandowski, Dias Toffoli, Cezar Peluso e Gilmar Mendes. Rosa Weber informou, ao dar seu voto, que analisaria a questão posteriormente. Torço para que a justiça seja feita e que esses corruptos sejam punidos! O povo brasileiro precisa desta luz.
Fonte: G1
O que você pensa à respeito? Acredita que os mensaleiros serão realmente punidos? Opine! Mostre que sua opinião faz toda a diferença!

Como ser feliz



Não é tão difícil assim. Saiba o que a ciência já descobriu sobre a alegria de viverLá se vão mais de 100 dias desde que as primeiras denúncias de corrupção atingiram o governo Lula e lançaram o País numa espécie de desencanto coletivo. A vida seguiu, mesmo que entre a lama e o medo do caos. Mas teve mais. Os furacões Katrina e Rita varreram casas e vidas. 
No Iraque, corpos queimados viraram estandartes. São tempos difíceis, que nos conduzem a uma inevitável melancolia. Em meio à tormenta, salvaram-se os bons indicadores econômicos, como a recuperação da estabilidade, os recordes da exportação e a primeira queda dos juros em 17 meses. Sinais de que melhores dias virão e que vamos começar a ser felizes? Para os cientistas especializados em bem-estar e satisfação pessoal, não poderia haver sensação mais equivocada. Não podemos condicionar a felicidade ao futuro.
Pensamos que seremos felizes depois de trocar de carro, receber aumento, encontrar um grande amor, reformar a cozinha ou quando nosso time vencer o campeonato. As recentes pesquisas sobre o assunto dizem o contrário, que a felicidade está no aqui e no agora. Um grupo de notáveis, composto pelo psicólogo americano Daniel Gilbert, da Universidade de Harvard, e pelo Prêmio Nobel de Economia Daniel Kahneman, da Universidade de Princeton, descobriu que a felicidade nunca é tão boa quanto se imaginava nem dura tanto quanto se pensava. 

O melhor é que o mesmo princípio vale para a infelicidade, que não dura para sempre nem é tão nefasta assim. “Erramos ao tentar prever o que nos fará felizes, seja quando isso significa um romance, seja quando significa um novo carro ou uma refeição suntuosa”, explica o professor Gilbert. Ou seja, uma Mercedes na garagem não vai fazê-lo mais feliz. Nem sapatos Manolo Blahnik, muito menos uma televisão de plasma. Tudo isso pode exercer fascínio, trazer conforto, representar uma conquista, mas está longe de trazer uma sensação permanente de satisfação.

Os quatro requisitos – Definir felicidade é tão complexo e abstrato quanto decifrar a insanidade. Desde a Grécia Antiga, os filósofos estabeleceram uma diferença entre ser e estar feliz. Nos últimos séculos, o tema mobilizou artistas, pensadores, intelectuais e produziu frases antológicas. “O segredo da felicidade é encarar o fato de que o mundo é horrível, horrível, horrível”, resumiu o filósofo britânico Bertrand Russell, Prêmio Nobel de Literatura. Já Ingrid Bergman, a atriz de Casablanca, dizia que “felicidade é ter boa saúde e péssima memória”. Para os psicólogos, ser feliz é estar bem.

O psiquiatra e psicoterapeuta Flávio Gikovate vai lançar um livro sobre o que ele chama de medo da felicidade. Segundo ele, todos buscam esse estado de espírito privilegiado, mas acabam se desviando da rota ou se auto-sabotando por desespero. Ele percebe duas maneiras de pensar a felicidade: uma sensação de paz, compleitude e harmonia ou uma conquista. “O importante é perceber que a felicidade está no processo de chegada ao pódio, e não na permanência nele. Uma pessoa fica feliz ao comprar uma casa, mas esse sentimento se esvai em três semanas”, diz.

O psiquiatra propõe que a felicidade seja vista como algo dinâmico. É, em primeiro lugar, a obtenção de quatro requisitos mínimos: saúde física, estabilidade financeira mínima, boa relação afetiva e integração social. A partir dessas conquistas, alcança-se o ponto de equilíbrio e o que vier é lucro. A felicidade inclui ainda a auto-estima, o cuidado consigo e os prazeres intelectuais, como curtir uma boa música, um bom livro, se deleitar com um poema ou uma idéia nova. “Quem passa a tarde de domingo em frente à televisão assistindo ao Gugu ou ao Faustão não pode ser plenamente feliz.”

Enfrentar os problemas cotidianos já é uma forma de buscar satisfação. “Felicidade é algo que independe do que está a nossa volta. Desfrutar e saborear a vida é o nosso maior compromisso. As coisas ruins também fazem parte da vida e quem aceita isso enfrenta melhor o sofrimento, sem perder os momentos de alegria”, diz o psicanalista Luiz Alberto Py. O ser humano tem uma capacidade inigualável de aceitar e se adaptar. Durante mais de duas décadas, um psicólogo conhecido como Doutor Felicidade procura as motivações que levam as pessoas a se sentirem satisfeitas com a vida. Professor da Universidade de Illinois, o americano Edward Diener notou que os mais bem realizados eram aqueles que se cercavam da família, dos amigos e, mais importante, sabiam perdoar.

Dinheiro – A partir de um questionário com apenas cinco perguntas, Diener avaliou o índice de satisfação dos americanos. Mostrou, entre outras coisas, que assim que são atendidas as necessidades materiais básicas a renda financeira faz pouca diferença. “A relação entre dinheiro e felicidade é muito forte, mas tem limite. Quando a renda é maior do que US$ 10 mil por ano – cerca de R$ 2 mil por mês –, essa relação deixa de existir e o dinheiro deixa de ser a chave para a felicidade”, explica o economista Eduardo Gianetti da Fonseca.

“O dinheiro em si não traz felicidade, traz condições para a pessoa ser feliz, assim como um corpo saudável dá as condições para se ter uma vida mais feliz. O resto é estar em paz consigo e com a vida”, diz Rodrigo Loures, presidente da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiepr). “No mundo dos negócios, é a oportunidade de cada pessoa dar o melhor de si. Uma empresa rígida não tem o mesmo brilho que uma empresa criativa e feliz”, afirma Loures, que é diretor da Nutrimental, das barras de cereais Nutry.

O que parece consenso entre os cientistas é o efeito positivo da espiritualidade. Tanto que os neurocientistas estudam os efeitos da fé no cérebro de monges budistas que praticam várias horas diárias de meditação. Estudos mostram que a satisfação ocorre quando as pessoas estão absortas em atividades que as façam esquecer de si mesmas, perder a noção de tempo e deixar as preocupações de lado. É quase uma sensação de fluir, segundo o psicólogo húngaro Mihaly Csikszentmihalyi, da Universidade de Claremont.

Há 30 anos, ele, que é um dos papas no assunto, explora tal estado mental de plenitude. “O mais óbvio componente da felicidade é a concentração intensa, que é a razão principal para a música, a arte, a literatura e o esporte sobreviverem”, diz. A melhor receita é enfrentar os desafios. “A única solução para se conseguir felicidade é buscar novas oportunidades para melhorar suas habilidades como pessoa e como profissional”, diz.

Uma tendência atual é a chamada “psicologia positiva”, que valoriza os talentos e as qualidades de cada um em vez das fraquezas. As pessoas em paz buscam crescimento pessoal, julgam a si e seus talentos sem se comparar com os outros. O resto é uma questão de respeitar – e valorizar – as diferenças.

É você é feliz? Você sabe a formula da felicidade? deixe seu comentário. Aqui sua opinião faz toda a diferença

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

EU SEI, MAS NÃO DEVIA


Clarice Lispector
Eu sei que nos acostumamos. Mas não devíamos.
Acostumamo-nos a morar em apartamentos de fundos, e a não ter outra vistaque não as janelas em redor.
E porque não temos vista, logo nos acostumamos a não olhar lá para fora.
E porque não olhamos lá para fora, logo nos acostumamos a não abrir de todoas cortinas.
E porque não abrimos as cortinas logo nos acostumamos a acender cedo a luz.
E à medida que nos acostumamos, esquecemos o sol, esquecemos o ar,esquecemos a amplidão....
Acostumamo-nos a acordar de manhã sobressaltados porque está na hora.
A tomar o café a correr porque estamos atrasados.
A ler o jornal no autocarro porque não podemos perder o tempo da viagem.
A comer uma sanduíche porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite.
A dormitar no autocarro porque estamos cansados. A deitar cedo e dormirpesado sem termos vivido o dia.....
Acostumamo-nos a esperar o dia inteiro e ouvir ao telefone: hoje não posso ir.
A sorrir para as pessoas sem recebermos um sorriso de volta.
A sermos ignorados quando precisávamos tanto ser vistos.
Acostumamo-nos a pagar por tudo o que desejamos e o que necessitamos.
E a lutar, para ganhar o dinheiro com que pagar esses desejos e essas necessidades.
E a pagar mais do que as coisas valem.
E a saber que cada vez pagaremos mais.
E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar....
Acostumamo-nos à poluição.
Às salas fechadas, de ar condicionado e cheiro a cigarro. À luz artificial.
Ao choque que os olhos sofrem com luz natural.
Às bactérias na água potável.
Acostumamo-nos a coisas demais, para não sofrermos....
Em doses pequenas, tentando não perceber, vamos afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá....
Se a praia está contaminada, molhamos só os pés e suamos no resto do corpo.
Se o cinema está cheio, sentamo-nos na primeira fila e torcemos um pouco o pescoço.
Se o trabalho está difícil, consolamo-nos a pensar no fim-de-semana.
E se no fim-de-semana não há muito o que fazer, deitamo-nos cedo e ainda
ficamos satisfeitos porque temos sempre o sono atrasado.
Acostumamo-nos para não nos ralarmos com a aspereza, para preservar a pele.
Acostumamo-nos para evitar feridas.
Acostumamo-nos para poupar a vida. Vida que aos poucos se gasta, e que gasta
de tanto se acostumar, e se perde de si mesma.
 

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

O que a escola deveria ensinar

Muitas pessoas acham a escola muito chata! As matérias já estão enjoativas, não tem nada de muito novo e divertido. Tudo bem que o objetivo da escola é ensinar, mas bem que poderia ser algumas coisinhas mais úteis e interessantes, não é?
Pensamos em algumas matérias que seriam perfeitas para substituir as velhas que já estamos enjoados, depois deixe sua opinião. O que você gostaria de aprender na escola?


Jogos

Estamos na geração do videogame e seria muito bom ter algumas aulinhas. Aprender todas as “manhas” e detonar em todos os games. E poderíamos também desenvolver alguns jogos, criar novas ideias para alguma empresa que fizesse parcerias com a escola. Ninguém tem ideia melhor do que os próprios gamers! Essa aula eu não perderia, e você?
Alimentação
"Nós somos aquilo que comemos." Então poderíamos aprender desde novinhos o que realmente comer, concorda? Seria muito interessante ter aulas sobre nutrição, culinária e saúde. E já pensou se pudéssemos experimentar aquelas delícias durante o aprendizado?
Sem contar que teríamos um corpo muito mais bonito, pois a nossa educação alimentar serviria para muita coisa!
Tecnologias

A tecnologia exerce um importante papel em nossa vida e nada melhor do que acompanhar a evolução desde novinho. Certo? Aprenderíamos as histórias de cada tecnologia, seus benefícios e funções. Essas aulas também nos ensinaria a usar essas tecnologias sem “danificar o mundo”, sempre pensando do melhor para a humanidade.
Noções de Direito
images
Seria bem produtivo crescer sabendo os nossos direitos. Seríamos cidadãos mais conscientes e responsáveis. O direito é uma boa disciplina para termos na escola! O que acham?
Noções de economia
Outra bela matéria seria a economia, pois seria muito proveitoso crescer sabendo usar o nosso dinheiro de maneira inteligente. Não deveríamos muito e teríamos mais noções de investimento, juros, impostos, etc.
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Fonte: Minilua

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Nervos a flor da pele!

É fato que as eleições municipais - principalmente nas cidades interioranas - sempre são mais intensas. A proximidade e a intimidade que existe entre as pessoas, que geralmente se conhecem desde crianças, potencializa sentimentos e emoções que às vezes ultrapassam até os limites razão. Sempre ocorrem discussões, brigas, boatos, calúnias e muito barulho. Cada um torce para seu candidato, e até aqueles que dizem não se importar são os primeiros a vestirem a carapuça quando alguma verdade é dita. Existem os apaixonados declarados, que vibram e de fendem com unhas e dentes o seu lado. Existem também os mais moderados, aqueles que observam todos os acontecimentos sem se envolver de forma mais direta, mas que no fim de tudo, também tem uma preferência e esperam intimamente que ela seja a vencedora.

Isso tudo é muito corriqueiro para nós que vivemos em cidades pequenas - como Moita Bonita, por exemplo - e de certo modo já se tornou algo inexpugnável de nós mesmos. Todo cidadão tem o direito de exercer sua cidadania e de poder expressar os seus pensamentos, desde que isso não vá de encontro com a moral e a dignidade de ninguém. Vejo que durante três anos e meio todo mundo é amigo, companheiro, mas que neste curto período de seis meses as coisas mudam e os ânimos se afloram. Dizem que é proibido se destruir amizades por causa de política mas, quando o outro diz o que pensa, a situação muitas vezes não toma um rumo muito pacífico.

Este ano, por exemplo, com o advento da internet de fácil acesso para todos, estamos presenciando um verdadeiro engavetamento de picuinhas nas redes sociais. Idéias divergentes estão se chocando como trens desgovernados entre si. Não está havendo um controle, um policiamento do que se é dito. Verdades são ditas e ignoradas enquanto que besteiras são faladas e propagadas. Pessoas se sentem ofendidas com insinuações que não se direcionam a elas, ressentimentos nascem onde não há necessidade, situações constrangedoras se multiplicam e a coisa está ficando fora de controle.

Politica é bom, não tenha dúvida disto. O cidadão que não é político se encontra em estado vegetativo no leito de uma UTI - se é que me entendem. Isso está dentro de nós e faz parte do que somos. Devemos viver intensamente este mundo paralelo pois é nele que os rumos de nossa querida nação é determinado todos os dias, mas devemos também ter responsabilidade. Fazer política de forma séria e sem esculhambação. Ser racionais e ponderar os argumentos do outro, respeitando-o mesmo quando não concordamos com o que ele fala. Os nervos estão a flor da pele em nossa cidade, e por isso mesmo não devemos jogar mais combustível nessa fogueira. Sejamos conscientes em nossa escolha e torçamos para que ela seja a vencedora, mas se acontecer o contrário, não é necessário violência ou inimizade. A vida é um ciclo contínuo e perpétuo, e a vez de cada um vai chegar - tenha certeza disto - no seu devido tempo. Por isso peço a todos que pensem antes de falar. Escolham com sabedoria seus argumentos e evitem atritos desnecessários, pois o tapa dado e a palavra dita não podem ser reparados.

E você? O que acha do clima tenso que está pairando em nossa cidade? Opine! Mostre que sua opinião faz toda a diferença!

sábado, 25 de agosto de 2012

Mitos e verdades sobre a greve nas universidades




Desde que a greve nas universidades federais começou, tenho visto muitos boatos na internet a respeito do que iria acontecer com os estudantes.

A grande maioria do que é dito não é verdade.

Com o objetivo de diminuir dúvidas entre estudantes, vou colocar aqui o que sem sendo falado e respondendo se é mito ou verdade. Inclusive se surgir mais alguma dúvida, atualizo o texto.

Por isso escrevo este post.

Mito ou verdade?
  1. Se passar de 100 dias (ou n dias quaisquer) o semestre será cancelado e começa tudo do zero.
    Mito.
    Independente de quantos dias ou meses demorar para a greve acabar, tudo o que foi dado de carga horária é legalmente aproveitado. O semestre reinicia exatamente de onde parou.

  2. O calendário foi suspenso (em algumas Ifes) dia 17 de maio e quem deu aula depois perdeu tudo.
    Mito.
    Independente de calendário, quem deu aula registrou e pronto. Está dado. A greve é um direito individual do Professor. Logo, faz greve quem quer. Claro que o professor pode repor as aulas, mas nossas universidades, capengas na cobrança do cumprimento da carga horária dos docentes, não conseguem nem ao menos exigir que algumas figuras lendárias cumpram seu compromisso mínimo com a sala de aula. Imagine fazer alguém trabalhar dobrado.

  3. O semestre será perdido se a greve demorar muito.
    Apenas em um caso extremo.
    Nunca tivemos um semestre cancelado, em décadas de greves. Seria algo trágico, e que só aconteceria em última análise. Cancelar um semestre teria como consequência o cancelamento de metade das vagas no vestibular, e não consigo ver isso acontecendo.

  4. O Governo vai cortar o ponto dos professores após 90 dias.
    Mito.
    As reitorias não possuem condição política para isso, e seria jogar gasolina na fogueira. Além do que, ao contrário das outras categorias, os professores efetivamente repõem o trabalho durante a greve.

  5. Os próximos dois anos serão com o calendário atrapalhado.
    Verdade.
    Se a greve acabar no fim de agosto, ainda será preciso dar 6/7 semanas para acabar 2012.1. Como a matrícula ainda toma duas ou 3 semanas, por causa da imensa burocracia das Universidades, o próximo semestre só começa no meio de novembro. E deve acabar no começo de abril.
    Isso significa que as férias de verão em 2014 também serão comprometidas.
    Poderia ser mais organizado se nossas universidades fossem eficientes, mas são mamutes que não conseguem se mexer com eficiência.

  6. O professor pode se negar a repor aulas e os alunos perderiam a cadeira.
    Mito.
    Se o professor não deu aula, vai ter que dar quando as aulas acabarem.

  7. Janeiro é mês de férias dos docentes e não teremos aulas.
    Mito.
    As férias deverão ser realocadas para abril. E também no período de recesso entre 2013.1 e 2013.2.
    Claro que teremos alguns folgados fazendo isso, mas o compromisso é de reposição. O aluno deve exigir através de seu DA ou DCE.

  8. Os alunos que fizerem intercâmbio em janeiro e fevereiro perderão o semestre.
    Verdade.
    O aluno vai precisar saber que os calendários serão modificados.

  9. O fechamento do orçamento de 2013 no dia 31 de agosto não implica no fim da greve.
    Verdade.
    Já tivemos greves até dezembro. O Governo pode “costurar” o orçamento no Congresso após esta data. Mas fica muito mais difícil.
    Além disso, o Orçamento se refere ao próximo ano, e está em jogo um acordo até 2015. Então o Governo ainda poderia fazer outra proposta, mas seria difícil.

  10. As universidades não terão aula entre Natal e Ano-Novo.
    Verdade.
    Normalmente se faz um recesso de 15 dias no fim do ano e começo do ano.
    Dando um chute (só um palpite), as aulas acabariam no dia 21 de dezembro e retomariam no dia 7 de janeiro.
Espero ter ajudado a todos.
Caso apareça mais alguma dúvida o texto será atualizado.

Fonte: Acerto de Contas 

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

A injustiça da justiça!

O ministro Ricardo Lewandowski, revisor do processo do mensalão no Supremo Tribunal Federal (STF), votou nesta quinta-feira (23) pela absolvição de Marcos Valério e dos sócios dele Ramon Hollerbach e Cristiano Paz dos crimes de corrupção ativa (oferecer vantagem indevida) e peculato (se apropriar de bem público).

Para Lewandowski, não há provas de que  o deputado federal João Paulo Cunha tenha usado a condição de presidente da Câmara dos Deputados, em 2003 para beneficiar a agência SMP&B, de Marcos Valério. Na avaliação do revisor, a acusação não “logrou êxito” em comprovar as irregularidades supostamente cometidas pelos réus.


Segundo o Ministério Público, João Paulo Cunha recebeu, em 2003, quando presidia a Câmara, R$ 50 mil da agência SMP&B para favorecer a empresa de Marcos Valério em um contrato de publicidade com a Casa. Conforme a denúncia, Cunha teria cometido um segundo peculato ao desviar R$ 252 mil do contrato para pagar um assessor particular. A denúncia diz que os desvios na Câmara somaram R$ 1,077 milhão, uma vez que a agência de Valério recebia sem executar os serviços. Para Lewandowski, os R$ 50 mil que Cunha recebeu foram do PT para pagamento de pesquisa eleitoral.
O ministro afirmou que o Ministério Público Federal foi incapaz de demonstrar o “liame” entre os R$ 50 mil entregues a João Paulo Cunha e um ato do então presidente da Câmara em favor de uma agência de publicidade de Marcos Valério. 
Em minha humilde opinião, esse senhor desferiu um violento tapa na cara de toda a sociedade brasileira, que embora declare abertamente que não acredita muito na justiça, ansiava por um desfecho diferente para toda essa História. Ao considerar esses cidadãos inocentes, o excelentíssimo senhor ministro do STF confirmou o que a maioria dos brasileiros já suspeitava: A lei não se aplica aos poderosos! Ele perdeu uma oportunidade ímpar de mostrar que a justiça realmente é cega. Indiferente. Imparcial. Jogou pela janela o que poderia ser o início da moralização da política no Brasil. Enterrou a esperança do povo na lei e causou um mal que dificilmente será remediado: a decepção de uma nação!
E você? Concorda com a atitude do ministro que inocentou os mensaleiros João Paulo Cunha e Marcos Valério? Opine! Mostre que sua opinião faz toda a diferença!




"Efeito Tiririca" pode levar mais “palhaços” ao Governo


Com uma propaganda política descontraída e humorística, o candidato conhecido como “tiririca” teve a maior pontuação na última eleição.

Já que somos péssimos cidadãos, sequer sei o que ele tem feito de bom para o nosso país, mas estou esperando ele voltar para contar o que um deputado faz, conforme prometido!

Seguindo o mestre Tiririca, teremos milhares de outros candidatos inusitados e, para quem gosta de filme de comédia, não deixe de assistir ao horário político na TV. Tiririca abriu a porteira para todos esses candidatos. Porque o que é bom dá ibope, não é mesmo?


Antes as pessoas trabalhavam duro, pelo menos, para serem eleitas. Lembro que na minha cidade os candidatos disponibilizavam ônibus para levar os doentes aos hospitais, faziam doações e, por mais que não fosse o ideal, eles pelo menos faziam algo pela população, para mostrar que mereciam e que se preocupavam com a cidade. Não eram “santos”, mas víamos serviços sendo feitos. 

E agora? O dinheiro da campanha tem que ir para publicidade, pois precisam investir na palhaçada mais original para serem eleitos! Cadê a preocupação com o povo? Se não existe nem na época da eleição não existirá depois dela!
Para você ter ideia de como está a propaganda política, confira esse vídeo:



Esquisito por esquisito, vote no Marquito! (Quem já assistiu Ratinho sabe do quem estamos falando)




quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Google Fiber: A nova era da Internet!

O mundo inteiro exige novidades e a Google não poderia decepcionar quando o assunto é velocidade de navegação.

A partir desse ano, a cidade do Kansas foi a primeira a experimentar o inédito projeto que oferece televisão digital  e internet através de um sistema de última geração que conta com fibras óticas da melhor qualidade e promete vir com tudo pra cima da concorrência!

Batizado de Google Fiber, o novo implemento da Google oferece aos clientes cerca de 1gigabyte por segundo (Gbps) para download e upload e disponibiliza a assinatura de um pacote de TV, o Google Fiber TV, com 160 canais mais 1terabyte (Tb) de armazenamento no Google Drive.
O Google Fiber foi apresentado em Kansas City, através de um evento que teve a presença do vice-presidente de serviços de acesso da Google, Milo Medin.

“Não há necessidade de cabos, não há necessidade de lerdeza. Não haverá limite, não haverá restrições na velocidade. Estamos oferecendo uma velocidade de 1 gigabyte por segundo”, enfatizou Medin.

Essa revolução afetou diretamente as outras empresas concorrentes, que terão que suar a camisa para conquistar tal excelência em banda larga, e quanto ao Brasil? Até quando nos contentaremos com essa vagareza, já que nossa internet é considerada uma das mais lentas do mundo?

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Como será a internet em 2020?


Atualmente a internet está crescendo em um ritmo espantoso, recebendo a cada dia mais e mais pessoas, que se conectam e fazem com que a grande rede se torne parte importante das suas vidas de maneira irreversível.
No futuro praticamente todos terão acesso à internet e ele será parte importante da vida de todos nós sem exceção, como você pode ver no resultado da pesquisa feita pelo Zdnet:

- Atualmente: 1.8 bilhões de usuário – 2020: 5 bilhões de usuários


- Hoje a internet é uma rede com mais de 575 milhões de computadores, em 2020 será uma rede com bilhões de dispositivos de todos os tipos, desde celulares até pontes, praticamente tudo será conectado a net.
- 257 milhões de pessoas se utilizam da internet 3G e outro meios de conexão móvel. Já em 2014, esse número será de 2.5 bilhões de pessoas, quase extinguindo a internet com fio.


Computação nas nuvens deve ser uma das mudanças mais importante nos próximos anos, acredita-se que esse mercado vai mover mais de 45 bilhões de dólares por ano em 2015, tornando-se um padrão mundial.
- Atualmente a internet consome 350 bilhões de kWH (Quilowatt-hora) em 2020 serão 868 bilhões de kWH.


Hackers se multiplicarão na internet. Como a rede de computadores deve ser muito mais importante no futuro, os roubos online serão algo muito mais lucrativo que atrairá mais ladrões virtuais, aumentando muito as despesas com segurança virtual e a complexidade da transmissão de dados na rede.

Fonte: Minilua

E você? Acha que a internet vai ser assim até 2020? Opine! Mostre que sua opinião faz toda a diferença! 

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Brasil cresce, mas riqueza fica nas mãos de poucos!

Apesar do crescimento econômico, que levou o país a ultrapassar o Reino Unido e consolidar o sexto maior Produto Interno Bruto (PIB) do planeta, o Brasil ainda é uma nação de desigualdades. Segundo relatório sobre as cidades latino-americanas feito pelo Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (ONU-Habitat), o Brasil é o quarto país mais desigual da América Latina em distribuição de renda, ficando atrás somente de Guatemala, Honduras e Colômbia. O Brasil, no entanto, avançou no combate a desigualdades nas últimas décadas. De acordo com o estudo, o país era, em 1990, o número 1 do ranking das nações com pior distribuição de renda.

O rápido crescimento, no entanto, não significou o desenvolvimento das regiões urbanas do país, que sofrem com problemas de infraestrutura, moradia, transporte, poluição e segurança pública. Além disso, cinco cidades brasileiras estão entre as que têm pior distribuição de renda entre as camadas da população em toda a América Latina: Goiânia, Fortaleza, Belo Horizonte, Brasília e Curitiba.

O Brasil ainda perde para a maioria dos vizinhos na questão da pobreza. Pouco mais de 20% da população vivem em situação de pobreza ou indigência, percentual maior do que no Uruguai, na Argentina, no Chile e no Peru. Costa Rica e Panamá também ficam a frente do Brasil, com menores percentuais na Taxa de Pobreza Urbana. Entretanto, o número de pobres e indigentes no Brasil caiu pela metade em duas décadas: de 41%, em 1990, para 22% da população em 2009. Argentina e Uruguai também reduziram pela metade o número de pobres, que hoje são 9% da população, em ambos os países. Mas foi o Chile o grande campeão no combate à pobreza, com redução de 70% - de 39%, em 1990, para 12%, em 2009, referente a percentual da população pobre no país.

As coisas melhoraram, mas está evidente que ainda temos um longo caminho a percorrer rumo ao pleno desenvolvimento. As desigualdades devem ser reduzidas ao máximo, os problemas da população - principalmente dos que vivem nos grandes centros urbanos - precisam ser resolvidos de maneira eficiente e definitiva. Já disseram que seríamos o país do futuro, e esse futuro finalmente parece estar chegando, basta não nos perdermos dele.
Fonte: G1

E você? Concorda que o Brasil é um país desigual? Opine! Mostre que sua opinião faz toda a diferença!




segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Campanha eleitoral nas redes sociais


Depois da premiada campanha elaborada para a eleição do atual presidente dos Estados Unidos-USA Barack Obama, é a vez dos prefeitos e vereadores brasileiros utilizarem as Redes Sociais em suas campanhas para essa eleição que se aproxima.

Quando no Brasil não era exercida a democracia e vivíamos em uma ditadura, a população ia às ruas reivindicarem os seus direitos, lutar por justiça. Muitos perderam as suas vidas para que a nossa nação se tornasse um país democrático, e hoje em dia alguns que foram os heróis de ontem são os vilões de hoje. Infelizmente a “democracia” que existe hoje faz o povo se acomodar e se alienar a frente da TV, a democracia de hoje faz o povo aceitar o que a sociedade e o sistema nos impõem, a democracia de hoje faz o cidadão se corromper e não lutar de verdade por um Brasil melhor.

Um dos fundamentos de uma democracia é a liberdade de expressão e essa liberdade tem que prevalecer, então chega de hipocrisia e vamos expressar nossas opiniões seja em qualquer campo, e com a evolução nos meios de comunicação, a internet agora faz parte. Por estarmos em ano de eleição que se faça uma campanha para um candidato que se tem o conhecimento das suas propostas politicas e de sua índole, pois quem sabe eleito esse possa realmente contribuir para um Brasil melhor.

Antes tratar-se nas redes sociais sobre problema social, melhoras para a nossa sociedade, educação e cultura, do que ficar incentivando a violência postando comentários maldosos e compartilhando fotos quem contem frases ofensivas que na verdade trata-se de preconceito contra as pessoas que estão acima do peso ou contra as pessoas que para a sociedade não se enquadram no dito padrão de beleza. Ficar nas redes sociais postando mensagens ridículas, postando indiretas, mas, sendo diretamente para ofender uma pessoa na qual não se tem a coragem de dizer o que se pensa na cara, postando besteirol e etc.

Finalizando, como o tema principal abordado é campanha politica em rede social, é melhor fazer uma campanha sadia nas redes sociais transmitindo os planos de governo do candidato, do que ferir o programa de sustentabilidade do planeta, sujando as ruas com os conhecidos “santinhos”, cartazes e pichações, poluindo o meio ambiente, e também causando poluição sonora através dos carros de sons parecendo um carnaval fora de época, pois temos o conhecimento de que em alguns locais à lei do silencio infelizmente não é obedecida. E quem se sentir incomodado com essas propagadas politicas ou por qualquer outro tipo de assunto no seu perfil em redes sociais que simplesmente expressem o seu ponto de vista com respeito mantendo a educação, ou então exclua a propaganda em questão. Essa é a minha opinião.
Liberdade de expressão viva a democracia!

Investigue toda a história de vida, o currículo profissional do seu candidato, quem são os patrocinadores sua campanha politica para que neste ano de eleição você possa votar consciente e não deixar no poder e nem dar poderes a um ladrão.

Confira o vídeo com mais detalhes sobre o assunto.



E você? O que você acha das campanhas eleitorais nas Redes Sociais? Opine! Mostre que sua opinião faz toda a diferença!  

sábado, 18 de agosto de 2012

Cotas para quê?


No dia 8 de agosto o Senado Federal realizou uma sessão histórica que aprovou a instituição obrigatória do sistema de cotas em todas as instituições federais de ensino superior, além de institutos federais de ensino técnico de nível médio.
De acordo com o texto aprovado e que segue para sanção presidencial, as universidades e institutos federais, terão que reservar 50% do total de vagas por curso e por turno para estudantes que tenham cursado todo o Ensino Médio em escolas públicas. Destes 50%, um percentual deverá ser destinado para negros e indígenas, de acordo com a proporção destes na população de cada estado, segundo os dados do último Censo. Tudo isto a ser aplicado em até 4 anos, período que as universidades terão para fazer a transição.
A partir de 2013 as universidades já deverão aplicar pelo menos 25% do sistema de cotas, ou seja, reservar 12,5% do total de vagas para estudantes de escolas públicas, tendo até 2016 para chegar aos 50% previstos na lei.
Também de acordo com a lei, pelo menos 50% das vagas destinadas aos estudantes de escolas públicas serão destinadas a estudantes com renda familiar per capita de até 1,5 salário mínimo (933 reais atualmente). O texto aprovado também determina que após 10 anos da aplicação do sistema de cotas , ele deverá ser revisado.

Agora vem o "X" desta questão, não tenho nada contra pessoas de baixo poder aquisitivo e da rede pública de ensino adentrarem nas universidades federais, pelo contrário, eles tem todo o direito como cidadãos brasileiros que são, no entanto, fico indignado com a forma que o governo trata essas pessoas. Ao invés de investir maciçamente na educação básica e na geração de renda, para que as camadas populares tenham condições de competir de igual para igual e dignamente com os alunos da rede particular de ensino, nossos governantes preferem viabilizar maneiras do povão entrar no nível superior pela porta dos fundos. No meu ponto de vista, esse sistema de cotas por sí só já é uma forma barata de preconceito, ele insinua que negros, índios e demais alunos da rede pública só tem condições de cursar uma universidade se não competirem com os demais candidatos. Não acho isso justo!

Acredito que todos temos condições de aprender, indiferentemente da classe social, cor, raça ou crença, bastando para tal, termos oportunidade de acesso a uma educação de qualidade desde as séries iniciais. Essa iniciativa do governo federal mostra o descaso com o qual eles tratam a educação de nosso país, para eles não é necessário preparar os alunos, basta jogá-los abruptamente nas universidades e enganá-los juntamente com toda a nossa sociedade. Pouco importa se 80% desses estudantes abandonarão seus cursos, desestimulados pela falta de estrutura, professores e condições de ensino adequadas nas nossas universidades. O governo só se importa com números e estatísticas, não com qualidade e eficiência. O povo deve perceber isso enquanto ainda é tempo, dar um basta e exigir que seus direitos e dignidade sejam respeitados, não precisamos de caridade, mas sim de oportunidades para competir no mesmo nível dos demais, sem hipocrisia, sem medo e sem vergonha do que somos: o povo brasileiro.   

Qual a sua opinião? Você concorda com o sistema de cotas? Opine! Mostre que sua opinião faz toda a diferença!

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

IDEB mostra educação ainda medíocre no país

O retrato do ensino básico e fundamental divulgado na terça-feira (14) pelo Ministério da Educação é um retrato das contradições e dos inúmeros problemas que alunos, professores e pais enfrentam no Brasil, e da enormidade dos obstáculos que precisam ser enfrentados para colocar o país num patamar mais alto de educação formal.

O termômetro que mede esta situação é o Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), que é divulgado a cada dois anos. Ele é calculado considerando o desempenho dos alunos em duas matérias (português e matemática), combinado com o número dos estudantes aprovados em cada série. A avaliação é feita em três níveis: anos iniciais do ensino fundamental (1ª à 4ª séries), anos finais do ensino fundamental (5ª à 8ª séries), e ensino médio.



Na média (os dados se referem à variação entre 2009 e 2011), o ministério comemorou o alcance da nota 5,0 (vai de 0 a 10) nos primeiros anos do ensino básico, indicando uma melhora estatística e a antecipação do cumprimento da meta prevista para 2013. Nos outros níveis, o resultado foi pouco mais que sofrível – média 4,1 nos últimos anos do ensino fundamental e 3,7 no ensino médio (em 2009 estas médias foram, respectivamente, 4,0 e 3,7). Isto é, quase não variaram. E o resultado é agravado pelo fato de que quase metade das escolas brasileiras (44% do total) não alcançou a média, sendo que 37% tiveram médias mais baixas do que em 2009. 

No ensino médio, embora a média prevista para o país (3,7) tenha sido atingida, em nove estados ela não foi alcançada (são estados cuja população soma 60,5 milhões de brasileiros) e outros sete repetiram as notas de 2009 (com população somada de 32,4 milhões). Pode-se concluir que as escolas que atendem a metade da população foram mal avaliadas no Ideb recém divulgado. E não há salvação nem mesmo nas escolas particulares, que também tiveram desempenho medíocre em todo o país, embora um pouco melhor do que as escolas públicas.

Há um conjunto de razões para explicar a situação e o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, resumiu algumas delas na entrevista coletiva que deu depois do anúncio dos resultados. Há de fato uma pequena melhoria, comemorada pelo ministro, e ele a atribuiu a medidas tomadas nos últimos anos em relação sobretudo ao ensino fundamental de nove anos. Em relação ao mau desempenho no ensino médio (que continua sendo nosso maior problema, disse o ministro) Mercadante o atribui sobretudo ao extenso currículo (com 13 matérias obrigatórias) praticado, e o ministério acena com mudanças nessa área.

O ministro ficou devendo, contudo, uma referência mais explícita aos graves e persistentes problemas estruturais da educação, entre elas a situação dos professores. Como a CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação) denunciou em março deste ano, 17 estados ainda não pagavam o piso salarial nacional dos professores e 18 não cumpriam norma segundo a qual dois terços da jornada do professor devem ser passados em sala de aula e um terço em atividades de planejamento de aulas, correções de provas e cursos de formação.
O mau desempenho registrado pelo Ideb resulta deste conjunto de problemas que o governo precisa enfrentar se quiser não apenas cumprir metas estatísticas mas, principalmente, que as escolas brasileiras cumpram a tarefa que se espera dela: a formação educacional dos jovens brasileiros.


E você? Está satisfeito com o nível da educação no Brasil e de nossa cidade? Opine! Mostre que sua opinião faz toda a diferença!


Veja as reportagens em vídeo 


http://g1.globo.com/se/sergipe/setv-1edicao/videos/t/edicoes/v/falta-de-alguns-alunos-as-aulas-e-apontada-como-o-motivo-para-o-baixo-desempenho-no-ideb/2092786/

http://globotv.globo.com/rede-globo/bom-dia-brasil/t/edicoes/v/mec-estuda-mudancas-no-curriculo-do-ensino-medio-brasileiro/2090129/